Revendo hoje mais 20 anos da
história de nossa fé, iniciada
quando Barra de São Francisco-es ainda era o Patrimônio São Sebastião, faremos a
memória do período de 1975 a
1995. Enquanto na primeira fase da nossa história
apontamos como precioso fruto
a construção da nossa Igreja Matriz, o templo do
Em 15 de junho de 1955 foi instalada
a Paróquia São Francisco de Assis pelo então Bispo da Diocese de Vitória, Dom
José Joaquim Gonçalves. No ano da instalação da Paróquia, a cidade já
apresentava algum desenvolvimento e a energia elétrica era gerada por um motor
a óleo. A cidade permanecia iluminada das 18:00 às 22:00 horas.Em 20 de
setembro de 1959, quando Dom José Dalvit, o primeiro bispo da Diocese de São
Mateus, foi empossado na então Catedral de São Mateus pelo Arcebispo de
Vitória, Dom João Batista da Mota e Albuquerque, a Paróquia de Barra de São
Francisco estava sob os cuidados pastorais do Pe. Fulgêncio – Passionista.
Depois vieram o Pe. Mariano Piacentini e, em 1962, o Pe. Alfredo Sabettaque era
um grande administrador.
Segundo registros dos Passionistas,
logo que aqui chegaram, os Padres encontraram uma igreja inacabada e já
apresentando rachaduras enormes e perigosas. Depois de uma vistoria feita por
um arquiteto de Colatina, de acordo com seu parecer, chegou-se a conclusão que
melhor seria acabar de demolir a construção em ruínas.(Ilustração – imagem com
a junta de bois).Demolida a dita igreja condenada, a etapa seguinte foi uma
grande terraplanagem da área, visando a preparação do terreno em vista da
futura Matriz, que se queria fosse bonita e bastante espaçosa.
No entanto, Pe. Daniel empreendeu
logo a construção de uma primeira igreja que funcionou até a concretização da
matriz planejada. (Ilustração – imagem da antiga matriz (hoje Salão Paroquial
em construção). Conseguiu a obra em pouco tempo, inclusive trabalhando
pessoalmente no ofício de construtor, arrancando e despertando a generosidade
do povo. Esta igreja construída pelo Pe. Daniel foi inaugurada em 03 de outubro
de 1957 com os Padres Daniel, Fulgêncio e Fernando. Entre os anos de 1955 a
1959 houve na recém-criada Paróquia uma Missão Passionista.
Neste mesmo período estava a caminho
a criação das Dioceses de São Mateus e Cachoeiro de Itapemirim que seriam
desmembradas da Diocese de Vitória que passaria a ser a Arquidiocese de
Vitória.
Em 03 de outubro de 1959, o primeiro
bispo da Diocese de São Mateus, Dom José Dalvit, esteve presente no
encerramento das missões passionistas iniciadas em 1955 quando se deu a
instalação da Paróquia. Ele foi recebido em Boa Vista e acompanhado até Barra
de São Francisco por “15 caminhões”. Foi oficialmente recebido na frente da
igreja pelo Vigário, pelo prefeito e outras autoridades. Nesta ocasião foram
administradas “500 crismas a crianças de qualquer idade”. Foram recepcionados uns
200 novos congregados marianos, quase todos do interior.
De 1959 a 1961, os padres da jovem
paróquia de Barra de São Francisco eram: Pe. Mariano Piacentini, Pe. Daniel e
Pe. Fernando. Os padres passionistas conseguiram comprar lotes e casas que rodeavam
a igreja, devidamente escriturados, conseguindo assim quase a totalidade do
morro onde hoje está situada a Igreja Matriz, Casa Paroquial e Salão Paroquial.
Em 1961, o Pe. Mariano, depois da volta de Pe. Fulgêncio para São Silvano,
realizou a construção de uma área esportiva para a mocidade expandir suas
energias físicas e desfrutar da alegria de viver sadiamente (Ilustrar com fotos
esta informação).
A jovem Paróquia de Barra de São
Francisco recebeu Visita Pastoral do primeiro Bispo Diocesano Dom José Dalvit
em 26 de julho de 1960. Na época, o bispo registrou sobre a primeira Comunidade
visitada que foi Vila Paulista.
Ao concluir a primeira visita
pastoral em Barra de São Francisco, o bispo concluiu que era urgente a
necessidade de criar novas Paróquias na região. Assim escreveu: “Paróquia
grande que precisa ser subdividida em duas ou três, com redobrado número de
padres. Atualmente os padres são três; trabalham talvez demais...” As visitas
às capelas acabam sendo corridas e “com pouca instrução religiosa”.
Ao longo do ano de 1961 houve
diversas correspondências entre Dom José e o Provincial Passionista na
tentativa de conseguir os padres para atender as novas paróquias que se
pretendia criar. Apesar de insistentes pedidos de Dom José, a Congregação dos
Padres Passionistas, “por não haver padres a disposição, não aceitou o
território todo”. Ficou apenas com a Paróquia de Barra de São Francisco. Ficou
para o bispo diocesano o desafio da substituição do Pe. Daniel que estava em
Ecoporanga.
Com a chegada de Pe. Alfredo em 1962,
o projeto de construção da nova Matriz ganhou novo impulso. Foi organizada uma
comissão composta por membros da comunidade tendo como secretário o Sr. Adão
Simões da Silva que fazia a contabilidade e as correspondências solicitando
recursos do exterior para ajudar nos gastos da construção. Muitas cartas foram
enviadas para a Itália, Holanda e Alemanha, algumas com sucesso, outras nem
tanto.
O projeto era arrojado e precisava
ser iniciado. O material que já estava no local após a demolição da antiga
igreja, foi reaproveitado para a construção do novo templo. Os Padres Alfredo e
Fernando, trouxeram da Itália, um técnico em construção para orientar os demais
na feitura da igreja. À época o trabalho dos pedreiros era feito em mutirão e
na base da doação de serviço por semana.
A construção da Matriz foi um evento
muito marcante e além de movimentar toda a comunidade envolveu a cidade na
promoção de inesquecíveis eventos religiosos e culturais.Muitas campanhas foram
feitas lideradas pelo padre Alfredo que pedia doações a todos os proprietários.
Era muito alegre e carismático. Por isso, ninguém lhe negava o que quer que
fosse. Realizava também, quermesses, bingos e torneios esportivos para angariar
recursos. Neste trabalho haviam destacados leiloeiros como: Sr. Antonio
Henrique Pereira (“Tute”), Sr. Permínio Malaquias de Paula e outros.
Ainda sobre a construção da Igreja
Matriz é preciso registrar que boa parte dos recursos foram provenientes de
doações adquiridas pelos padres, através de benfeitores de sua terra natal, a
Itália. Outra constatação importante é que, durante a construção, não ocorreu
nenhum acidente grave com os trabalhadores. A obra foi muito abençoada por
Deus.
Enquanto a construção da nova igreja
matriz seguia adiante, os padres cuidavam também da formação cristã da família
e de cada um dos seus membros em particular. Em vista disso, os padres
passionistas criaram diversas Associações Religiosas que reuniam em momentos
distintos homens chefes de família, senhoras, rapazes, moças e também as
crianças e adolescentes.
A Liga Católica Jesus Maria e José,
para os homens casados, já existia e foi fortalecida com realização de diversos
congressos; o Apostolado da Oração para as senhoras; a Congregação Mariana para
os homens solteiros a partir dos 14 anos de idade que chegou a reunir 184
membros; a Pia União das Filhas de Maria e Santa Inês para as moças. Foi criada
também a Cruzada Eucarística para promover a comunhão frequente entre as crianças.
A Cruzada Eucarística reunia crianças
na faixa etária dos oito aos catorze anos, de ambos os sexos, com o objetivo de
acompanhar a formação na vida cristã, no lar e na comunidade. Os participantes
usavam vestes próprias e participavam das missas e das procissões, e cantavam
com muito entusiasmo o hino “Somos Pequenos da Cruzada”.
Além destas associações religiosas,
muito comum naquele tempo em toda a Igreja, os padres cuidaram de outras
atividades tais como: promoção vocacional e formação de futuros religiosos e
padres passionistas. Outro marco na história desta paróquia foi a formação do
Coral por iniciativa do Pe. Alfredo. Um coral de belas vozes que encantava a
todos sempre que atuava nas grandes celebrações paroquiais e mesmo da Igreja
Matriz.
(O Coral Pe. Alfredo canta)
Em 15 de fevereiro de 1966, a convite
do Pe. Fernando, as Irmãs de Nossa Senhora da Imaculada Conceição de Castres –
Irmãs Azuis – chegaram a Barra de São Francisco. A primeira comunidade foi
constituída por: Ir. Inês Maria (Superiora da Comunidade), Ir. Virgínia dos
Santos, Ir. Giovana, Ir. Márcia de Araújo e Ir. Rosa Virgínia. As religiosas
foram acolhidas calorosamente na Paróquia pelos padres Fernando e Daniel e um
grupo de pessoas da comunidade.
Os anos se passaram e outras irmãs
que vieram depois são também muito lembradas pelo povo: Ir. Cristina, Ir.
Rozimary, Ir. Carla, Ir. Dionízia, Ir. Rogéria, Ir. Stêfana, Ir. Angelina, Ir.
Isabel, Ir. Ofélia, Madre Maria Juliene, Ir. Otília, Ir. Odila, Ir. Edvirgens
Ir. Cláudia (Luzia), Ir. Lourdes Corona, Ir. Glória, Ir. Dária, Ir. Heloísa e
outras.
Logo depois da conclusão do Concílio
Vaticano II, Dom José Dalvit iniciou sua segunda visita pastoral na Diocese.
Entre agosto e setembro de 1966 ele visitou novamente a Paróquia de Barra de
São Francisco e outras duas que dela foram desmembradas: Ecoporanga e Água Doce
do Norte. O êxodo rural estava bastante forte. Naquela ocasião o bispo
registrou:
“A impressão geral, é de vida
religiosa um pouco estagnada. Penso que muito seja devido ao fato da saída de
muitíssimas famílias para outros Estados, em busca de uma vida melhor. Os que
ficam se sentem desanimados, abatidos, quase que abandonados. E isto repercute
também na vida religiosa”. (cf. Pesquisa Arquivos Cúria Diocesana)
Em 09 de abril de 1967, com a
presença de Dom José Dalvit e outras autoridades, foi celebrada uma missa
campal e abençoada a pedra fundamental do Colégio Santa Terezinha.No dia 1º de
maio de 1969, o povo católico de Barra de São Francisco sofreu com uma tragédia
que foi o afogamento e morte de Ir. Cristina Luiza que estava há dois anos com
a comunidade das irmãs. A tragédia foi durante um passeio comunitário das
irmãs.
Em 26 de outubro de1969, ano em que a
Diocese de São Mateus completou seu Décimo Primeiro Aniversário, foi inaugurada a nova Igreja Matriz de Barra de
São Francisco com bela festa marcada pela presença de muito povo e do Bispo
Diocesano de São Mateus Dom José Dalvit que consagrou o altar e benzeu
solenemente o templo.
Na placa de inauguração está
registrado: A Comunidade Cristã da Paróquia de Barra de São Francisco, guiada
pelos Padres Passionistas: Alfredo, Fernando e Daniel, ergueu no tempo este
grandioso monumento simbolizando na pedra a firmeza e a perseverança da sua
fé”. Os passionistas registraram também para a história: “a Matriz de Barra de
São Francisco é o monumento perene do dinamismo dos Padres que ali trabalharam
na época a saber: Pe. Alfredo Sabetta, Pe. Daniel Del Bove e Pe. Fernando
Vitale... ao lado do entusiasmo do povo francisquense respaldado na ajuda em
dinheiro da Alemanha e Itália”.(cf.AmbrosioMarafiota A. p. 276 in Documentos –
Arquivo da Cúria Diocesana de São Mateus).
Consta ainda nas anotações dos padres
passionistas encontradas na Cúria Diocesana de São Mateus: “Os padres que se
dedicaram ao trabalho pastoral na enorme área de Barra de São Francisco, deram
o melhor de si e de suas forças. A extensão do território exigiu o
desdobramento dos três missionários, os quais atendiam a uma população de
100.000 habitantes. Povoações e córregos distantes exigiam viagens difíceis e,
na maioria das vezes, no lombo de animais. Os Padres Fernando e Daniel, foram
destacados desbravadores do interior de Barra de São Francisco. Só eles sabem e
podem contar as mil dificuldades, perigos, sustos por que passaram e que daria
para escrever um verdadeiro romance missionário”.
Em 1970, mais precisamente no dia 28
de Junho, o nosso primeiro Bispo Diocesano Dom José Dalvitse despediu da
Diocese. No dia 29, décimo primeiro aniversário de sua sagração, visitou alguns
enfermos e pobres; dia 30 pela tarde saiu de São Mateus rumo a Campanha-MG. Dom
José Dalvit deve ser lembrado por todos como “homem humilde, zeloso,
apostólico, sacrificado, dado à sua missão até o fim, de mil iniciativas, de
uma atividade assustadora”.
Chega então o novo bispo em maio de
1971. A notícia foi divulgada no dia 24 pelo Arcebispo de Vitória Dom João
Batista da Motta e Albuquerque. Foi numa reunião de padres e irmãs no seminário.
A sagração foi marcada para o dia 1º de agosto do mesmo ano.
Já no mês de outubro, o segundo Bispo
Diocesano visitou a Paróquia de Barra de São Francisco por ocasião da festa do
Padroeiro São Francisco de Assis. Na mesma ocasião estava presente uma equipe
da Rádio Aparecida com seu diretor. Sobre este fato notável em Barra de São
Francisco, o novo bispo registrou: “É um verdadeiro triunfo que demonstra o
quanto o nosso povo liga aquela emissora”. (cf. Pesquisa Arquivos Cúria
Diocesana)
Na Paróquia de Barra de São
Francisco, em 11 de novembro de 1971 os padres passionistas presentes são: Pe.
Alfredo Sabetta, Pe. Fernando Vitale e Pe. Orlando Rodrigues, sendo este último
o primeiro padre passionista brasileiro a atuar na paróquia.
Em 07 de fevereiro de 1972 os padres
passionistas inauguraram o Seminário, situado atrás da igreja matriz, onde hoje
funcionam: residência das Irmãzinhas, Casa da Pastoral da Criança e Cozinha do
Centro Paroquial. Na inauguração do Seminário Passionista em Barra de São
Francisco, esteve o Pe. Teodoro Foley, Superior Geral da Congregação que se
mostrou muito satisfeito quando deparou com 15 jovens vocacionados neste
seminário. Para a manutenção dos seminaristas, foi adquirida uma pequena
chácara à beira do Rio São Mateus (Cricaré), a 6 Km da cidade, onde os
seminaristas exerciam seus trabalhos de acordo com a idade deles. O Pe. Luis
Carlos Meneghette iniciou seus estudos neste seminário.
Revendo hoje os últimos 20 anos da
história de nossa fé, iniciada quando Barra de São Francisco ainda era o
Patrimônio São Sebastião, faremos a memória do período de 1995 a 2015. Na
primeira fase da nossa história apontamos como precioso fruto a construção da
nossa Igreja Matriz, na segunda fase recordamos o período de nossa
caminhadaquando aprendemos que a Igreja somos todos nós. Nesta terceira fase
constatamos que é preciso avançarainda mais na caminhada de Povo de Deus.
No segundo período da década de 90
nossa paróquia passou por sucessivas mudanças de padres. O Pe. Aldir Roque Lóss
foi transferido em novembro de 1995 e foi sucedido pelo Pe. Edivaldo Luís
Klípel que já estava na paróquia desde 1992 como Vigário Paroquial e se tornou
pároco a partir de 06 de novembro de 1995.
Neste período houve um grande esforço
de abertura de nossas comunidades para a missão. Em outubro de 1994 foi a
Primeira Semana Missionária realizada especialmente por cristãos leigos e
leigas visitando famílias e comunidades, levando a Palavra de Deus e buscando
encorajar os que estavam cansados da caminhada e até mesmo afastados das
Comunidades. Os padres e as irmãs preparavam e orientavam os leigos para a
missão.A Ir. Luzia Bongiovanni que impulsionou a Pastoral da Juventude foi
também incansável incentivadora das Semanas Missionários. Neste período esteve
conosco o Pe. Celso Alves de Novaes.
Em outubro de 1995, veio a Segunda
Semana Missionária. Em visita às casas, os missionários rezavam, ouviam as
pessoas falarem sobre suas dificuldades, alegrias e esperança. As famílias
acolhiam os missionários e missionárias que abençoavam suas casas. Muitos
missionários relataram que saíam eles também das casas mais evangelizados do
que quando entraram. Encontravam situações de extrema pobreza e marginalização
que não podiam ficar sem respostas. Foi o período dos Congressos Missionários
Latino-Americano.
O investimento nas Semanas
Missionárias foi ainda maior quando a Igreja propôs o triênio de preparação ao
Jubileu dos 2000 Anos do Nascimento de Jesus Cristo e resultou numa experiência
de comunhão através das visitas entre
Comunidadesque se descobriram com Comunidades Irmãs.
Junto com as Semanas Missionárias, as
pastorais continuavam também o seu trabalho na Paróquia e nas Comunidades.
Destacamos no período do mandato de Pe. EdivaldoLuisKlipel um forte
investimento na organização das Equipes Pastorais da Paróquia.
A Equipe Paroquial da Catequese
ganhou reforço com a Maria Laurentina e o SívoreFanti que foram enviados ao
IRPAC em Cachoeira do Campo-MG para se formarem com conteúdo bíblicos,
teológicos, pedagógicos e pastorais em vista de sua atuação na coordenação
paroquial de catequese e da formação dos catequistas da Paróquia. A Equipe
Paroquial era assessorada também pelas Irmãs Azuis Fátima Mardegan e Heloisa
Pauli.
O Dia do Evangelizador que já no
tempo do Pe. Aldir tinha ganhado destaque, foi ainda mais valorizado neste
período como evento paroquial com presença muito expressiva dos evangelizadores
e do povo em geral.
A Equipe Paroquial de Liturgia
recebeu muita formação dada pelo Pe. Celso Alves Novaes e pelo seminarista estagiário
que é hoje o Pe. Fabiano Marchesini. Ele estruturou a Equipe Paroquial com
ajuda de Adenir Gomes de Moura e de Vanderley Paranhos. Os encontros eram extensos, com dinâmica de laboratórios litúrgicos porque associava a
teoria à prática.
A Pastoral Familiar também ganhou
destaque com a constituição de uma equipe bem dinâmica que contava com a
assessoria do Pe. Edivaldo Luís Klípel e com os seguintes membros: Elizabeth
Meneghetti e Anísio Blunck, Wéllinton e Penha Matos, e ainda com a Gláucia
Reinaldo que o coordenava o Curso de Noivo também com o apoio de Ireninha
Simões e outros. A Semana Nacional da Família passou a ser um marco na paróquia
a partir deste período.
No ano de 1999 incentivado pela
Pastoral Vocacional o jovem Weverton Hilário Fanti, filho desta paróquia, foi
enviado para o seminário. Onde conclui os cursos de Filosofia e Teologia em
2006. Vivíamos na expectativa de ter mais um sacerdote a serviço de nossa
Igreja, quando num trabalho Missionário no Nordeste em 2007, sofreu um
acidente, e depois um período de quatros meses internação, foi ao encontro do
abraço do Pai.
No encerramento do ano Jubilar de
2000, incentivado pelo nosso Pároco Pe. Edivaldo, o povo presente na
celebração, depositamos uma capsula do tempo com as expectavas e anseios para o
novo milênio que acabava de iniciar com o propósito de abrir em 2025 e também
foi entregue os monumentos de Granito como marco perene destes 2000 do
Cristianismo.
Também durante este tempo, a Paróquia
em comunhão com as comunidades e sociedade para que a cidade pudesse receber
uma nova opção de comunicação
televisiva que a compra de um Aparelho Repetidor para o Canal Rede Vida
de Televisão.
Vale lembrar também que durante
quatros anos foi feita em conjunto com as Igrejas católica, de Confissão
Luterana e Metodista a Semana de Oração pela Unidade dos Cristão, foi um
momento forte de sermos iluminados com a força e vigor do Espirito Santo que
faz a comunhão com as Igrejas.
Em23 de dezembro de 1996 chegou o
Diác. Moacir Pinto que depois de ordenado padre, permaneceu um curto espaço de
tempo como Vigário Paroquial e logo foi transferido para Pinheiros. Em sua
permanência em Barra de São Francisco o Pe. Moacir incentivou muito as
Pastorais Sociais e estimulou a formação do GAL – Grupo de Acompanhamento ao
Legislativo Municipal. O Pe. Edivaldo permaneceu até fevereiro de 2002 e foi
sucedido pelo Pe. Orlando Uliana que ficou conosco por quase dois anos.
O destaque maior foi com relação ao
zelo financeiro com as finanças Paroquiais, dando ênfase que o dizimo é sagrado
e que o mesmo deve ser bem empregado.
Em 1º de outubro de 2003 foi
novamente empossado na paróquia o Pe. Mathias Pereira do Nascimento. Em
dezembro do mesmo ano também retornou o Pe. Aldir Roque Lóss. Estes dois foram
novamente transferidos em 2005 quando chegou para nós o Pe. Deucy Corrêa que
foi empossado em 21 de julho de 2005 e permaneceu por três anos na Paróquia.Com
a Saída Irmãs azuis ficamos 2 anos sem a presença de religiosas na Paróquia,
até que chega Irmãzinhas....
Iniaciado Pelo Padre Aldir e Matias,
celebramos o Jubileu 50 anos de nossa paróquia e encerrado pelo Padre Deucy.
Foram dois marcos importantes para a cidade: o Retorno do Sino e do Cruzeiro.
Caminhadas Penitenciais aconteceram
três pelas ruas da cidade em um longo percurso com a participação de todo povo,
onde vivenciava através de gestos simbólicos os mandamentos da Lei de Deus.
Em 1º de julho de 2006 chegou o Pe.
Edson Alexandre dos Santos que, mais tarde, depois da saída do Pe. Deucy, foi
nomeado pároco, permanecendo na função até dezembro de 2012 quando foi
transferido para ser o Reitor do Seminário Maior em Carapina. Pe. Edson foi
auxiliado pelo Pe. Enizael que ficou em Barra de São Francisco como Vigário
Paroquial entre novembro de 2008 a dezembro de 2009. Com a saída de Pe. Enizael
veio o Pe. Wagner Carini que também ficou apenas um ano.Reforço ao ECC e
criação do EJC
Neste período como padre Edson como
Pároco, ouve um fortalecimento das pastorais Sociais, inclusive a criação de
outras, como: Carcerária, Sobriedade, agroecológica que incentivou a
diversificação da agricultura familiar principalmente a introdução no município
da cultura da uva. E também a Pastoral da Esperança com a construção e entrega da Capela da Ressurreição, antigo do
sonho da comunidade Francisquence, para acolher nossos irmãos falecidos e
famílias.
Início do projeto da Caritas para
da Construção das casas populares que estão em andamento.
Em 08 de novembro de 2010 chegou o
Pe. Amarildo da Cruz e, em 06 de dezembro do mesmo ano, chegou o Pe. JaymirBada
que ficou apenas um mês na Paróquia como Vigário Paroquial. Com a saída de Pe.
Edson em dezembro de 2012, chegou o Pe. Ailton Menegussi que foi empossado em
16 de dezembro de 2012. Um ano depois, o Pe. Ailton foi nomeado bispo para a
Diocese de Crateús e teve que deixar nossa Paróquia. No período de 20/12/2013 a
20/04/2014 o Pe. Amarildo permaneceu como Administrado Paroquial.
Em 20 de abril de 2014 foram empossados
na Paróquia: Pe. Edivalter Andrade como
Pároco e o Pe. Angelo Salvador como Vigário Paroquial. Nesta data já estava na
paróquia o estagiário João Batista Vieira que foi ordenado Diácono em.... Um
ano depois, o Pe. Angelo Salvador foi transferido para Vila Pavão tornando-se o
terceiro pároco daquela cidade, empossado em 28 de dezembro de 2014.
Neste período de 1995 a 2015 foi
surgindo novas Comunidades em vista de
um maios aprofundamento da fé, urbanas e rurais, são elas: Santa Clara de Assis,
Santa Bárbara, Nossa Senhora de Lourdes, São Cristovão, Nossa Senhora do
Rosário, São João Bosco, Santa Isabel e
Santa Paulina.
– Chegou então para Barra de São
Francisco o Pe. Eclério Batista de Paula em 03 de fevereiro de 2015 quando já
estava aqui o Diác. João Batista que também foi ordenado presbítero em 07 de
março de 2015 e tornou-se também Vigário Paroquial..
Colaboração: Herique Fante
Ao estimado colaborador, sr henrique fante. gostaria de deixar registrado que fico muito feliz com a nossa historia paroquial. tambem fui coroinha do pe. osmar eo pe. orlando. tenho muitas saudades de b. de s. francisco.
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