Segundo dia de festividades dos 60 anos da Paróquia São Francisco de Assis

   
 Segue nesta sexta-feira (12/06/2015) as comemorações pela passagem dos 60 anos da Paróquia são Francisco de Assis em Barra de São Francisco-ES,a santa missa começou as 19h
e foi presidida pelo padre José Luis Mineguette.

Vejamos um pouco da história:



     Revendo hoje mais 20 anos da história de nossa fé, iniciada
quando Barra de São Francisco ainda era o Patrimônio São Sebastião, faremos a

memória do período de 1975 a 1995. Enquanto na primeira fase da nossa história

apontamos como precioso fruto a construção da nossa Igreja Matriz, o templo do

Povo de Deus; nesta segunda fase queremos recordar o período de nossa

caminhada no qual o povo aprendeu que “a Igreja não é o templo, os bispos e os

padres; a Igreja somos todos nós”.

Nas décadas de 70 e 80 o êxodo rural era bastante intenso, as

famílias que permaneciam no campo passavam inúmeras dificuldades e viviam sem

perspectiva de futuro. O pensamento mais comum era partir para outras terras em

busca de melhores condições de vida. A pequenas propriedades vão

desaparecendo e dando lugar às pastagens para o gado

Os pobres sofrem pelas condições de vida precária: sem comida,

sem saúde, sem escola, sem casa, sem emprego e quase sem vontade de viver. O

regime militar sob o comando do General Ernesto Geisel controla a consciência do

povo. A Igreja é impedida de receber novos missionários porque o regime militar

desconfia do trabalho da Igreja por ela incentivar a organização do povo. A polícia

federal investiga a ação do bispo e dos padres e pergunta onde querem chegar

com a conscientização do povo.

Em fevereiro de 1976, o bispo

Dom Aldo participa do encontro da Liga Católica em Barra de São Francisco. É o

terceiro ano consecutivo de participação do bispo neste evento. Entretanto, o

sentido de tais encontros é questionado porque eles já não correspondiam mais às

exigências de uma pastoral renovada. A ênfase na pastoral era dar maior formação

aos leigos em vista do seu engajamento nas comunidades e na sociedade.

Neste mesmo ano houve também uma nova missão passionista

na Paróquia de Barra de São Francisco. Também em 1976 realizouse em Barra de

São Francisco a Missa dos Santos Óleos. O povo participou faminto de Deus, apesar

de pouco numeroso.

No dia 09 de maio de 1976 foi

ordenado diácono o Passionista Osmar do Nascimento, um dos primeiros filhos da

terra a caminho de ser padre. Em outubro do mesmo ano, foi a sua ordenação

Presbiteral.

As Irmãs da Imaculada Conceição do Colégio Santa Terezinha que

se dedicavam exclusivamente à educação escolar recebem também a proposta de

se inserirem na pastoral diocesana. A Diocese propõe que uma das irmãs participe

do Conselho Pastoral Diocesano. A resposta a este convite veio depois.

No

dia 09 de outubro de 1977 os padres Fernando e Alfredo que trabalharam por mais

de 20 anos em Barra de São Francisco, se despediram da Paróquia. No mesmo dia,

os padres Orlando Rodrigues e Osmar do Nascimento foram empossados.
Com esta nova equipe de padres passionistas brasileiros, foi

iniciado o engajamento da nossa Paróquia na Pastoral Diocesana. Foi o início de

um processo de grandes mudanças que nem todos compreenderam, mas que se

fez necessário. Um período de tensão entre os que desejavam a renovação

pastoral e os que gostariam que continuasse o estilo tradicional porque as

mudanças pareciam exageradas demais.

O sofrimento provocado pelas tensões da caminhada, foi

compensado por excelentes frutos produzidos no período que se iniciava. De modo

especial destacamos: o florescer dos Ministérios Leigos com a intensa formação

de lideranças e do povo em geral; as antigas capelas transformadas em

Comunidades com Celebração da Palavra aos Domingos; o engajamento de

leigos e leigas nos movimentos sociais e o crescimento ainda maior das vocações

religiosas e

Além dos jovens e das jovens que, no período anterior já haviam

seguido para as casas de formação e os seminários, nesta fase houve o surgimento

de novas vocações. O início da caminhada vocacional e as ordenações de diversos

padres que estão entre nós, ocorreu neste período.

A Igreja continuou estimulando a organização do povo,

alimentando com a fé sua esperança de dias melhores. Nos Grupos de Reflexão,

nas Comunidades e diversos grupos o povo era sempre estimulado a se organizar,

a se unir como irmãos para enfrentar a opressão. Esta era uma linguagem muito

presente na pastoral.

Em 1978 – Na Assembleia

Geral dos Bispos do Brasil em Itaici, realizada no período de 17 a 26 de abril, a

Igreja Católica no Brasil prepara sua participação na conferência de Puebla que

anuncia a voz e a vez dos pobres. A partir das novas iniciativas pastorais de grupos

e comunidades em todo Brasil e também na Diocese de São Mateus, se conclui: OS

POBRES SÃO EVANGELIZADOS. As Comunidades Eclesiais de Base – CEB’s, se

organizaram ainda mais a partir deste período

A linha pastoral da Igreja é muito questionadoa, sobretudo pelo

seu apoio à organização do povo.

Em nível nacional os operários das grandes fábricas enfrentam a

ditadura militar com uma grande greve que foi coroada de êxito com o aumento

salarial. A Igreja apoia e defende o direito dos trabalhadores se organizarem. Por

causa do posicionamento crítico da Igreja, o Governo Militar continua dificultando

a entrada de padres estrangeiros. O povo rezava e fazia vigílias para que esta

situação seja mudasse. Naquela época, 200 padres italianos esperavam autorização

para entrar no país. Entre eles, alguns destinados à Diocese de São Mateus.

No mês de setembro de 1978, realizouse pela primeira vez em

Barra de São Francisco a Missa do Lavrador que foi presidida por Dom Aldo Gerna.

Foi uma bela e bem participada eucaristia, expressando a força da unidade dos

pequenos. Em novembro, houve uma nova visita especial do bispo a Barra de São

Francisco para levar aos setores do interior a reflexão sobre o novo jeito de

atuação da Igreja. Os encontros aconteceram no Bagaço, na Fazenda Barbosa e no

Valão Fundo.

Em 1979 chegou o asfalto em Barra de São Francisco para

facilitar o acesso à Vitória. Estrada sem acostamento, condutores imprudentes,

fizeram acontecer muitas tragédias também. A BR 101 avançava também na

direção da Bahia. Chegou a monocultura do eucalipto fazendo aumentar o

proletariado, o desemprego e os semterra. O êxodo rural era ainda mais

impulsionado. Multiplicavamse os casos de tuberculose e hanseníase. Chuvas

provocaram grandes inundações e destruíram estradas e roças.

1980 – O Brasil

se preparava para acolher o Papa João Paulo II. Havia grandes expectativas sobre

os pronunciamentos do Papa e sobre o que ele iria dizer a respeito da Teologia da

Libertação.

No fim do mês de fevereiro de 1980 teve início a 2ª Visita

Pastoral de Dom Aldo a Barra de São Francisco. O bispo foi acolhido no dia 22 de,

Era a 1ª Sextafeira da Quaresma. No dia seguinte houve um encontro com 180

líderes para encaminhar a visita pastoral.

As visitas às Comunidades aconteceram na seguinte ordem: 1.

Cachoeirinha, 2. Itaunas, 3. Fervedouro, 4. Itauninha, 5. Barbosa, 6. Vargem

Grande, 7. Boa Sorte. Em março, o bispo dedicou quase todo o mês a Barra de São

Francisco continuando a visita em: 8. Vargem Alegre, 9.Santo Antônio, 10. São

Pedro, 11. Monte Senir, 12. Bagaço, 13. Morro dos Eucalíptos (Cidade), 14. Córrego

da Penha, 15. Ponte Alta (Fante), 16. Itaperuna, 17. São João, 18. Prosperidade, 19.

Córrego do Ouro, 20. Paulista, 21. João Martins (São José), 22. Patrimônio das

Moças, 23. Campo Novo, 24. Valão Fundo, 25. Boa Esperança, 26. Rio Preto, 27.

Santa Rosa, 28. Córrego do Engenho, 29. Barro Preto, 30. Itá, 31. Miracema, 32.

Santa Angélica, 33. Itazinho, 34. Sapucaia, 35. Nicola Nicolini (São Sebastião, 36.

Matriz.

Em julho – VISITA DO PAPA AO BRASIL. Em 12 dias o

Papa fez 50 PRONUNCIAMENTOS. O sentimento geral foi que o Papa confirmou a

caminhada da Igreja no Brasil.

1981 – No campo social destacavamse os conflitos agrários. No

campo religioso a Diocese se perguntava: Quando teremos os padres seculares?

Surgiam esperanças para o próximo ano.

Em junho de 1981 o Pe. Orlando Rodrigues é transferido da

Paróquia. Permaneceu o Pe. Osmar do Nascimento que se retirou em janeiro de

1982

Ainda em 1981

surgiram esperanças de novos padres para a Diocese. A Diocese se preparava para

uma decisão importante: a transferência do Seminário Maior de Belo Horizonte

para Vitória. Em novembro de 1981 foi adquirida uma casa em Carapina. “Uma

casa familiar, bem modesta, com mais três barraquinhas em volta, dentro do

mesmo lote. Em Belo Horizonte o seminário encerrava as atividades em falência

quase completa com um só seminarista a caminho da Ordenação”.

Em janeiro de 1982 começava a surgir o Clero Secular da Diocese.

Em São Gabriel da Palha, no dia 10, foram ordenados dois novos padres: um

Comboniano e outro para a Diocese. Nesta ocasião surgiu uma turma de

pretendentes de seminaristas que, com muito entusiasmo participaram de um

encontro vocacional em São Gabriel.

A Paróquia de Barra de São Francisco

participou desta nova fase da Diocese no campo da promoção vocacional. Da

Comunidade São José Operário, da Rua Mineira, foi enviado para o Seminário de

Carapina o jovem Edivalter Andrade. Os primeiros frutos desta nova fase do

seminário também serão para Barra de São Francisco.

Em 07 de janeiro de 1982 tomou posse o para um segundo

mandato de pároco em Barra de São Francisco, o Pe. Orlando Rodrigues, que

permaneceu sozinho até fevereiro de 1984 quando chegou para ajudalo o

passionista Pe. Mario Petillo que ficou apenas um ano na Paróquia. O Brasil estava

em processo de redemocratização. Em 15 de novembro de 1982 as oposições

elegeram quase a metade dos governadores e muitíssimos prefeitos. No ES o

PMDB levou a maioria das prefeituras, o Governo Estadual e o Senador.

Em fevereiro de 1983 celebrase os 25 da Diocese. Há um grande

entusiasmo pastoral e a Diocese continua o investimento na formação dos

seminaristas com acompanhamento pessoal do Bispo que se esforça para

acompanhar de perto o processo formativo. Nasce a esperança de mais um Pe.

Diocesano oriundo da Congregação Comboniana.

No dia 05 de dezembro tem início as crismas em Barra de São

Francisco. Foram realizadas em 2 e 3 tempos até o dia 1º de janeiro do ano

seguinte, através de 30 celebrações. Aproximadamente 1.000 crismandos. Neste

mesmo mês, foi ordenado o Pe. Mathias Pereira do Nascimento, o 2º Padre

Diocesano que se tornou também o primeiro Pároco do Clero Secular em Barra de

São Francisco.

Em janeiro de 1985 a Paróquia se alegra

com a Ordenação Sacerdotal de Pe. Luis Carlos Meneghetti. Em 10 de fevereiro

deste mesmo ano tomou posse como Pároco o Pe. Fausto Caffelli e como Vigário o

Pe. Paulo Viola, ambos da Congregação dos Padres Passionistas, que substituíram

Pe. Orlando Rodrigues e Pe. Mario. Foi neste ano que As Irmãs Azuis iniciaram a

experiência de engajamento pastoral com uma das irmãs totalmente liberada do

Colégio para acompanhamento das atividades da paróquia.

Em agosto iniciase a 3ª Visita Pastoral de Dom Aldo, atingindo as

seguintes comunidades: 1. Matriz, 2. Barro Preto, 3. Pedra Bonita, 4. Nicolini, 5.

Barra Paulista, 6. Rio Preto, 7. Santa Rosa, 8. Santa Angélica, 9. Itazinho, 10. Itá, 11.

João Martins, 12. Paulista, 13. Marina, 14. Boa Sorte, 15. Cabeceira de Itaperuna,

16. Itaperuna, 17. Monte Senir, 18. Bagaço, 19. Caixa D’Água, 20. São Pedro, 21.

Barra do São Pedro, 22. São João, 23. Queixada, 24. Bambé.

Em setembro as visitas continuam: 25. Valão Fundo, 26.

Sapucaia, 27. Cº do Engenho, 28. Rua Mineira, 29. Prosperidade, 30 38. . Cº do

Ouro, 31. Fervedouro, 32. Itauninhas, 33. Caveceira do Itaúnas, 34. Cachoeirinha,

35. Vila Landinha, 36. Vargem Grande, 37. Barbosa, 38. Vargem Alegre, 39. Campo

Novo, 40. Miracema, 41. Boa Esperança, 42. Ponte Alta, 43. Cº da Penha, 44.

Patrimônio das Moças, 45. Tatu

Nesta terceira visita pastoral o bispo encontrou animadores mais

conscientes, mas ainda um pouco radicais. O Bispo valorizou seus trabalhos, mas

também os levou a maior reflexão e seriedade. Belíssima também e muito

participada foi a conclusão da Visita Pastoral com a missa na Matriz no dia 30.

Em agosto de 1986 os padres

passionistas que dirigiram a Paróquia por 33 anos, anunciaram a possibilidade de

entregala aos cuidados da Diocese. No dia 08 de setembro, entregam carta oficial

ao Bispo, declarando que deixariam a Paróquia de Barra de São Francisco à

disposição da Diocese.

No dia 26 de outubro de 1986 consumase a saída dos Padres

Passionistas da Paróquia de Barra de São Francisco. Uma grande celebração

encerra a presença deles. O povo agradece, chora e canta. O Bispo também

agradece à Congregação e aos Padres pelos serviços pastorais prestados ao Povo

de Deus. A Paróquia é confiada ao Comboniano Pe. Luis Toni que também é pároco

em Ecoporanga.

Em dezembro de 1986 um grande susto na igreja Matriz com a

queda do forro. Felizmente não havia ninguém no templo no momento. Houve

apenas danos materiais com a destruição de bancos.

Em dezembro de 1987, as Irmãs Azuis

convidam o bispo de São Mateus para presidir a missa na qual quatro religiosas

fazem seus Votos Perpétuos... Também no final de 1987 chega à Paróquia o

Seminarista Aldir Roque Lóss para início do seu estágio pastoral em preparação ao

Ministério Ordenado. Será acompanhado pelo Pe. Luís e pelas Irmãs Azuis: Luzia ...

Em 19 de março de 1988 a Paróquia de Barra de São recebe a

imagem peregrina de Nossa Senhora da Penha. Neste mesmo ano, em maio,

começa em Barra de São Francisco a implantação da Renovação Carismática

Católica.

Encontrase em Barra de São Francisco, como

Administrador Paroquial o Missionário Comboniano Pe. Luís Toni que manifesta

preocupações com a necessidade de alguns reparos nos imóveis da Paróquia. Já

em agosto de 1988 o Pe. Luís Toni apresenta sinais de enfermidade grave, o que

logo foi confirmado por exames médicos que indicaram a existência de câncer no

fígado, em estágio muito adiantado. Em 25 de agosto o Pe. Luís foi levado para a

Itália. Faleceu em Verona, no dia 12 de 1988 e no dia 18 foi celebrada Missa de 7º

Dia na Matriz de São Francisco de Assis. O Pe. Luís acolheu com fé a notícia de sua

enfermidade dizendo: “seja feita a vontade de Deus”.

Em outubro de 1988 a Diocese conseguiu

constituir a primeira equipe de padres diocesanos para uma paróquia. Depois de

mais de 30 anos de espera, a Diocese de São Mateus começa a contar, de modo

mais expressivo, com padres diocesanos nascidos na própria diocese. É Barra de

São Francisco a primeira Paróquia a receber uma equipe de padres diocesanos,

constituída pelo Pe. Mathias Pereira do Nascimento e pelo Diácono Aldir Roque

Lóss. Eles assumiram a pastoral como Equipe de Párocos. Uma experiência inédita

na Diocese.

Esta equipe tomou posse no dia 20

de novembro com júbilo de todo o povo e alegria da Diocese. Há trina anos

esperavase por este dia. Pe. Mathias e o Diác. Aldir foram recebidos com enorme

entusiasmo pelo povo. Neste mesmo dia, o bispo inaugurou a casa das Irmãs Azuis

que já trabalhavam na pastoral. A casa construída na entrada da casa canônica, foi

iniciada pelo Pe. Luis Toni. Ficou assim constituída também a primeira comunidade

das Irmãs Azuis residindo fora do Colégio Santa Terezinha.

Outra data marcante em 1988 foi o dia 11 de Dezembro. Data

registrada pelo Bispo de São Mateus como dia do nascimento do Clero Diocesano

porque foram ordenados: um padre – Pe. Aldir Roque Lóss, e três diáconos: entre

os diáconos estavam o que é hoje pároco de Barra de São Francisco – Pe. Edivalter

Andrade.

A Diocese que se alegrava com a chegada dos novos padres,

cuidava também da continuidade da formação dos cristãos leigos e leigas e, em

especial dos que se engajaram na política partidária.

Em 1989 “o sangue dos mártires” fecunda

a nossa terra. Num espaço de três meses foram assassinados dois sindicalistas que

eram também leigos engajados nas suas comunidades e na pastoral. Homens de fé

e de luta pela justiça no campo: Verino Sossai em Montanha e Waldicio Barbosa

em Pedro Canário. Foi um ano de intenso conflito agrário. Também o bispo Dom

Aldo foi ameaçado de morte.

No dia 08 de outubro de 1989 outra

grande festa aconteceu em Barra de São Francisco. Foi a ordenação de Pe.

Edivalter Andade. Igreja Matriz super lotada com muito povo daqui e de várias

paróquias. A esperança de mais vocações era depositada também nos 600 jovens

que foram crismados em novembro daquele mesmo ano.

– Em 1991, as Irmãs Azuis

partilharam com o bispo de São Mateus a dificuldade para manter o Colégio Santa

Terezinha. Pouco tempo depois houve de fato o fechamento do Colégio, o que

causou grande pesar no povo francisquense.

Setembro – 1 a 05 – Primeira Fase da Quarta Visita Pastoral de

Dom Aldo: Valão Fundo, Vila Landinha, Vila Palmares, Itaperuna e Cabeceira de

Itaperuna, São João, Barro Preto, Pedra Bonita, Fervedouro, Itauninha, Nicola

Nicolini, Nossa Senhora da Penha, Patrimônio das Moças, Volta da Cobra, Campo

Novo, Queixada, Boa Sorte, Cachoeirinha, Itaúnas, Itá, João Martins e Cabeceira de

Itaúnas.

1991 Segunda Fase da Visita Pastoral – 1º a 04 e 23 a 31 de

Outubro: Santa Rosa, Itá, Prosperidade, Córrego do Ouro, Santa Angélica, Itazinho,

Rio Preto, Matriz, Miracema, Córrego da Penha, Barra do São Pedro, São Braz, São

Bento, Vargem Alegre, Santo Antônio, Rua Mineira, Paulista, BAmbé, Barbosa,

Bagaço, Monte Senir, Ponte Alta e Boa Esperança.

Em 03 de novembro – Terceira e última fase. Encerramento com

Crismas na Matriz. Comunidades visitadas: Córrego do Engenho, Sapucaia, Vargem

Grande. Foram visitadas 46 Comunidades em 31 dias.

Também em novembro de 1991 a Renovação Carismática de

Barra de São Francisco pede reconhecimento da Diocese e da Paróquia. O Bispo e

Paróquia acolhe e o pedido e lhes apresenta as Diretrizes da CNBB.



Acontece também um encontro de animadores marcados por

maior vivacidade e maior sentido de responsabilidade eclesial. O diálogo com as

crianças e o bispo, na visita pastoral, era ponto de partida para catequese delas

mesmas e dos adultos.

Em 1992 foi inaugurada a Escolha Família Agrícola em Barra de

São Francisco. Foi construída no terreno adquirido pela iniciativa do passionista Pe.

Fernando Vitale e com a ajuda das famílias das Comunidades Rurais. A escola foi

criada especialmente para atender os filhos de meeiros, arrendatários e pequenos

proprietários, visando a formação integral dos alunos.

O sonho de Pe. Fernando e

das famílias do meio rural foi resgatado pela Pastoral da Juventude com apoio dos

padres e irmãs da Paróquia. Era extremamente necessário elevar a autoestima de

filhos e filhas de agricultores que, mesmo desejando permanecer no meio rural,

não tinham nenhum incentivo para isto nas escolas tradicionais.

Esta Escola tem como elementos fundamentais a associação de

pais de alunos, a pedagogia da alternância, a formação integral e a formação do

meio que ajuda os alunos a formar uma consciência crítica, a enxergar a

comunidade com um olhar diferente e perceber seus valores. Desperta também

nos estudantes a criatividade e a capacidade de iniciativas que contribuem para a

agregação de valores ao resultado do seu trabalho no meio rural. É uma escola que

merece total apoio do poder público, das comunidades e das famílias. Devemos

lutar para não perder esta conquista das famílias do meio rural de nossa paróquia.

Colaboração Henrique Fante

Fotos: Mazinho do Hospital











































































































































              

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